“Apesar de Campina Grande ter
sido a principal fonte do que já se sabe no estudo da relação entre o zika
vírus e a microcefalia, nosso grupo de pesquisa até hoje, fora os recursos da
Prefeitura de Campina Grande, não consegue fazer algo maior que nos desse
respostas importantes, porque falta aporte financeiro. As pesquisas são caras e
demanda tempo. Temos qualidade profissional para fazer, mas não temos
recursos”.
Esse foi o desabafo da médica
Adriana Melo, responsável pela descoberta da relação entre o zika vírus e a
microcefalia, em entrevista à Rádio Campina FM, nesta sexta-feira, 15.
Dentre as limitações que a médica
relatou existe a falta de um freezer -80 graus que custa em torno de R$ 90 mil,
e que, para dar prosseguimento à pesquisa é preciso usar o de outras
instituições; falta de pessoal, e principalmente falta de verbas, seja elas
aportadas pelos governos, iniciativa privada ou por outros países.
Para compensar a falta de verbas
por parte do poder público, o Instituto de Pesquisa Científica Joaquim Amorim
Neto (Ipesq) está disponibilizando, na página do Facebook, uma conta bancária
para a população realizar doações financeiras com o intuito de dar continuidade
à pesquisa.
*As informações repercutiram na
Rádio Campina FM
Nenhum comentário:
Postar um comentário