Peritos franceses já conseguiram isolar o DNA de 78 dos 150
mortos na queda do Airbus A320 da Germanwings. Agora, o material genético será
comparado ao fornecido pelos parentes das vítimas, o que possibilitará a
identificação dos restos mortais resgatados do local da tragédia, informou
neste domingo a promotoria de Marselha. O avião caiu nos Alpes franceses na
terça-feira da semana passada. A promotoria disse ainda que uma estrada que dá
acesso ao local onde o avião caiu está sendo construída, para que possam ser
retiradas as partes do avião que não podem ser transportadas em helicóptero.
Até agora, os investigadores têm chegado à região todos os
dias de helicóptero desde o aeródromo de Seyne-les-Alpes, 10 quilômetros de
onde caiu o avião. Desde a tragédia, as equipes de busca estão trabalhando para
coletar todas as provas possíveis para identificar os corpos. Dado o estado dos
restos mortais e o relevo do local, muito acidentado, a tarefa está sendo muito
difícil. Restos humanos foram transportados até o momento também de helicóptero
para Seyne-les-Alpes.
A polícia nacional instalou um laboratório, em um lugar
secreto, onde cerca de 150 legistas, além de dentistas forenses, técnicos e
policiais se mobilizam “para poder devolver os corpos de vítimas a suas
famílias o mais rapidamente possível”, afirmou à AFP Patrick Touron, vice-diretor
do instituto de investigação criminal da polícia civil. Por causa da degradação
dos corpos, qualquer elemento pode ser útil: impressões digitais, joias e
elementos de identidade encontrados no local, segundo ele.
Blog do BG
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