Um homem identificado pelas
iniciais J.M.G. ateou fogo em seu próprio corpo na manhã deste domingo (10) em
frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. Não há informações ainda sobre a
motivação do ato. O tenente Amaral, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal,
disse ao Broadcast que o homem estava sem documento e que testemunhas relataram
que ele mesmo teria colocado fogo em seu corpo.
Segundo o tenente afirmou ao iG,
o homem usava uma bermuda de tecido semelhante ao tactel ou nylon, que são
materiais consumidos rapidamente pelo fogo. Era branco e magro, vestia também
uma camiseta, que tirou antes de jogar combustível sobre o corpo.
De acordo com o tenente Amaral,
havia poucas testemunhas no local no momento do ocorrido e algumas relataram
que o homem parecia sofrer de problemas psicológicos, pois dizia coisas
desconexas. Porém, os bombeiros não sabem informar certamente sobre o que se
tratava.
“Quando a equipe chegou, alguém
tinha usado um extintor [de incêndio] na vítima. Ela estava no chão e falava
palavras desconexas sobre religião”, informou o coronel Alan Alexandre Araújo,
chefe da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros do DF.
O atendimento do Corpo de
Bombeiros, de acordo com o tenente, foi realizado entre 10h30 e 11 horas da manhã
e durou cerca de 5 minutos.
Em seguida, o homem foi encaminhado
para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). De acordo com a Secretaria de
Saúde do Distrito Federal o estado de saúde do homem é grave.
segundo boletim médico do
Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o paciente identificado apenas pelas
iniciais J.M.G chegou ao pronto-socorro com 90% da superfície corporal
queimada.
"O paciente foi
imediatamente atendido por equipe médica e está internado na unidade de
queimados do Hran. O estado de saúde de J.M.G é grave", declarou a
secretaria, por meio de nota.
Ele não portava nenhum tipo de
documentação e se identificou para a equipe de profissionais que o atendeu no
hospital como morador de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
De acordo com a Secretaria de
Saúde, J.M.G nasceu em 1976. O órgão estadual não esclareceu porque não divulga
a identidade do paciente. Informou apenas que se trata de um procedimento
regular do hospital.
*Com informações do Estadão
Conteúdo e Agência Brasil.

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