quarta-feira, 11 de maio de 2016

MINISTÉRIO DA SAÚDE CONFIRMA 1.326 CASOS DE MICROCEFALIA NO PAÍS

RIO - O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que foram confirmados 1.326 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, em todo o país. O número de casos tem como referência dados encaminhados ao ministério até o dia 7 de maio e fazem parte do Informe Epidemiológico. O boletim reúne as informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde.

No total, segundo o Ministério da Saúde, foram notificados 7.438 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.433 permanecem em investigação. Outros 2.679 foram descartados “por apresentarem exames normais ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causas não infecciosas ou por não se enquadrarem na definição do caso”, informou o órgão.

Em todo o Brasil, os 1.326 casos confirmados ocorreram em 484 municípios, localizados em 25 unidades da federação. Apenas nos estados do Acre e de Santa Catarina não existes registros de confirmação de casos. Do total, 205 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus zika. “O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus.

A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia”.

No mesmo período, foram registrados 262 óbitos suspeitos de microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 56 foram confirmados para microcefalia ou alteração do sistema nervoso central. Outros 174 continuam em investigação e 32 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, ainda segundo o ministério, diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, como a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição a mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

extra.globo.com

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