O Tribunal de Justiça do RN irá
antecipar o pagamento da primeira parcela do 13º salário para a próxima
sexta-feira, 17 de junho. A primeira parcela equivale a 40% do total e
representa cerca de R$ 20 milhões circulando na economia potiguar. O anúncio
foi feito pelo desembargador presidente Claudio Santos, na manhã de ontem (8),
durante coletiva à imprensa para falar dos investimentos do Judiciário potiguar
no montante de R$ 110 milhões para construção da nova sede.
Cláudio Santos destacou que o
TJRN vem conseguindo pagar a sua folha de pessoal em dia, após a implantação
das medidas de austeridade no Judiciário desde o início de sua gestão. O
presidente ressaltou que o Tribunal ainda está adequando os seus gastos com
pessoal aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e que os recursos
utilizados para investimentos são distintos e não podem ser utilizados com
esses gastos.
Repercussão
O presidente da Federação das
Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte (FCDL/RN), Afrânio
Miranda, destacou que a antecipação do 13º salário repercute positivamente para
a economia potiguar e o comércio em geral. “É uma maneira de ajudar a circular
mais dinheiro na economia do estado, uma medida importante e vai ser muito
positiva para o comércio, gerando também maior recolhimento de impostos”.
O empresário explica que o
comércio deve absorver o dinheiro que irá circular tanto pelo pagamento de
dívidas geradas pela crise econômica quanto pela venda de produtos e serviços,
o que gera uma cadeia positiva para todos, com mais vendas, recolhimento de
impostos e geração de empregos.
O presidente da FCDL frisou ainda
a importância dos consumidores potiguares serem estimulados a comprarem
produtos de empresas do Rio Grande do Norte. Segundo ele, o RN perde R$ 40
milhões por mês devido a produtos comprados de outros estados.
Responsabilidade
Afrânio Miranda elogiou a
iniciativa do presidente do TJRN. “A ação do presidente do TJ deveria ser
seguida por outros gestores públicos. Desde o início da gestão, ele está
demonstrando responsabilidade e zelo com o dinheiro público. Estamos em uma
situação de crise financeira porque a maioria dos gestores não nenhum zelo nem
cuidado com o dinheiro público”.
O dirigente da Federação lembrou
que o TJRN conseguiu antecipar o 13º em um momento que a maioria dos governos
está pagando o funcionalismo com atraso, após o quinto dia útil do mês. O
presidente da FCDL defende que os governos devem trabalhar para a diminuição
dos gastos públicos antes de proporem aumentos de impostos e que a gestão do
TJRN vem sendo um exemplo nessa adequação dos gastos à realidade da crise.
TJRN
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