A Secretaria de Saúde Pública do
RN (Sesap) descartou que o caso de malária que resultou na morte de um sargento
da Marinha do Brasil neste sábado (16), em Natal, represente ameaça de surto da
doença na cidade. De acordo com uma nota publicada pela secretaria, o militar
já chegou na capital potiguar em estado grave.
O sargento Luciano Márcio de
Macedo Teixeira, de 38 anos, foi internado na sexta-feira (15) na UTI do
Hospital da Guarnição de Natal. O militar participou, no período de 24 de
fevereiro a 16 deste mês, de uma missão em visitado os portos de Georgetown,
São Tomé e Príncipe, Luanda e Jamestown, no continente africano, além dos
portos de Maceió (AL) e Cabedelo (PB), no Brasil. Outros dois militares, que
segundo a Marinha também estão doentes, foram internados em João Pessoa.
De acordo com a investigação da
Sesap, uma investigação está sendo feita para para identificar aonde o militar
foi infectado e realizando pesquisa no navio para saber se existem mosquitos
transmissores da doença no navio.
“Não há motivo para gerar medo
nas pessoas. Como não existe vacina para prevenir a doença, a orientação que
nós damos é que aqueles que viajarem para o Norte do país ou para países da
África, ao sentirem febre evitem se automedicar e procurem imediatamente um
serviço de saúde. A malária pode ser fatal quando há demora na busca de
atendimento”, orienta o técnico de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Gilmar
Cordeiro.
Do G1 RN
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